Coco de Catucá: a fé e a cultura que dão força para (r)existir
- Almir Cunha
- 4 de jul. de 2015
- 1 min de leitura
A fé nos santos Cosme e Damião, fez com que Dona Flávia Geani fizesse uma promessa. Caso seu filho, Deybson, se curasse de um problema de saúde, ela retribuiria com ações em sua comunidade. Graças a sua perserverança, há aproximadamente quase duas décadas, eles trabalham com as crianças do bairro, realizando diversas atividades culturais. De cultura afro, com raízes no candomblé, os fundadores do Coco de Catucá mergulharam na cultura popular, mais precisamente no coco de roda.

Há 3 anos consecutivos eles se firmaram como um ponto de cultura para sua comunidade, promovendo a sambada de catucá. Para Deybson Negrão, fundador do coco e agente culutral, existe uma virada de costas por parte do governo e da classe política de um modo geral. ''Nós já estamos acostumado aos massacres que a gente nunca se inscreveu em editais de fomentos'' A resistência cultural e social, somada a comunidade que abraça a causa, fortalece o fomento independente. Grupos de maracatu, maculele, afoxé prestigiam o Coco de Catucá. Acontece também outras atividades de viés político-pegagogico como exibição de documentários e debates etnicos raciais. Deybson afirma que o bairro de Viana vem ganhando uma nova visão de transformação e socialização desse espaço marginal, da comunidade enquanto um organismo vivo. Os grupos de outras localidades da região metropolitana chegam para agregar porque acreditam na proposta.

HOJE ACONTECE A 16º MOSTRA CULTURAL SAMBADA DE CATUCÁ
Dia: 4 de Julho
Local: Camaragibe, bairro Viana (Estação Camaragibe) Rua Ana Alves, 443, próximo ao PSF, no fim do calçamento da Rádio Guarani.
Horário: A partir das 18 horas.

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