Artistas

A BANDA DE JOSEPH TOURTON
Criada em 2008, A Banda de Joseph Tourton se destaca dentre as bandas instrumentais nacionais, trazendo em suas composições características de diversos estilos. Exemplo disso é o primeiro CD, que passeia entre o rock, a psicodelia e as influências regionais, em faixas que mostram uma pluralidade não só estilística, mas também instrumental. Nas versões de estúdio e apresentações ao vivo, flauta transversal e sintetizadores se fazem presentes, acompanhando os tradicionais baixo, bateria e guitarra. Resultado? Shows enérgicos, críticas positivas e um currículo invejável, incluindo participação em importantes festivais por todo o País.
FORMAÇÃO
Pedro Bandeira (bateria), Rafael Gadelha (baixo), Gabriel Izidoro (guitarra, flauta, teclado e escaleta) e Diogo Guedes (guitarra e teclado)
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ACADEMIA DA BERLINDA
Inicialmente criada em Olinda, como uma “brincadeira” entre amigos, no ano de 2004, a Academia da Berlinda, atualmente, é uma das bandas mais expressivas da cidade. Reúne figuras tarimbadas da cena pernambucana que integram grupos como Mundo Livre S/A, Eddie, Orquestra Contemporânea de Olinda e Quarteto Olinda. No início, a ideia era animar bailes dos clubes sociais do Recife e de Olinda com um repertório de releituras de bregas dos anos 1960. Mas a recepção entusiasmada do público contagiou os músicos, que partiram para criações autorais, com a missão de criar cumbias, carimbós e salsas com boa dose de humor, para que as pessoas, nos shows sobretudo, dancem. A banda já tocou em diversas cidades do Brasil.
FORMAÇÃO
Alexandre Urêa (voz e timbales), Tiné (voz, pandeiro, maraca), Yuri Rabid (baixo e voz), Gabriel Melo (guitarra), Hugo Gila (microkorg), Irandê César (bateria e percussão) e Tom Rocha (percussão e bateria)
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AURINHA DO COCO
Áurea da Conceição de Assis Souza começou cantando em corais como o Coral São Pedro Mártir e o Madrigal do Recife. Natural de Olinda, cresceu ouvindo coquistas do bairro de Amaro Branco e, por 10 anos, integrou o grupo de Selma do Coco, como vocalista. Em meados dos anos 1990, seguiu carreira solo. Na atualidade, é uma das coquistas mais prestigiadas de Pernambuco, dona de uma voz forte e afinada. Já tocou em diversas partes do Brasil, participando de eventos importantes como o PercPan (BA) e o Abril Pro Rock (PE). Cantora, compositora e griô, já gravou e cantou com Alceu Valença, Naná Vasconcelos, Lia de Itamaracá, Ferrugem, entre outros.
FORMAÇÃO
Aurinha do Coco (voz), Andreza Karla (percussão e vocal), Valéria Vanda, Daina Maria e Jaene Pereira (vocal), Beto Bala, Edilson Mamão, Moises Silva, Kauã Kennedy e Dennis Henrique (percussão)
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BANDE DESSINÉE
Com uma proposta dançante e um som cheio de balanço, a Bande Dessinée surgiu no Recife, em 2007, inspirada em várias tendências globais, entre elas a música pop francesa dos anos 1960 e 1970. Tocou nas principais capitais do Brasil e em importantes festivais como Rec-Beat (2008), Mada (2011) e Abril Pro Rock (2012). O repertório da Bande Dessinée — que significa história em quadrinhos — é composto por músicas autorais em português, italiano e francês, criadas por Filipe Barros, guitarrista e cantor da banda, em parceria com outros artistas de sua geração como Zé Cafofinho e Jr. Black. A banda está preparando o segundo CD.
FORMAÇÃO
Clarice Mendes (voz), Ed Staudinger (teclado), Filipe Barros (guitarra e voz), Márcio Oliveira (trompete), Miguel Mendes (contrabaixo) e Thiago Suruagy (bateria)
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BONGAR
O Bongar é composto por músicos ligados ao Terreiro Xambá, do Quilombo do Portão do Gelo, em Olinda/PE. Foi criado em 2001 para apresentar ao grande público o coco da Nação Xambá, ritmo tocado na comunidade há mais de 40 anos, na festa do dia 29 de junho. A música do Bongar tem influências dos cultos afro-brasileiros, principalmente, os da linhagem xambá. O grupo também é ligado ao Ponto de Cultura Um Quilombo Cultural Grupo Bongar: Jovens da Comunidade Xambá. Já se apresentou e ministrou oficinas em diversas cidades do Brasil, na Europa e em Cabo Verde, na África.
FORMAÇÃO
Guitinho (voz e pandeiro), Iran (vocal e alfaia), Moisés (vocal e alfaia), Shirleno (vocal e abê), Edilson (vocal e congas) e João Alberto (vocal e ganzá)
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BONSUCESSO SAMBA CLUBE
Banda da geração Manguebeat fundada pelo músico, cantor e compositor Rogerman, em 1999, no bairro do Bonsucesso, em Olinda/PE. Começou a carreira artística tocando em bares e casas noturnas do Grande Recife e em eventos musicais como Domingo no Campus, Festival de Inverno de Garanhuns, Abril Pro Rock e Porto Musical. A música da Bonsucesso mescla samba, rock e ritmos latinos e pernambucanos. Depois de lançar dois CDs e realizar turnês pelo Brasil e exterior, passou um período sem realizar apresentações e gravações. Em 2012, com nova formação, voltou a integrar o circuito nacional de shows. Além de cantar na Bonsucesso Samba Clube, Rogerman também desenvolve um trabalho solo.
FORMAÇÃO
Rogerman (vocal), Sanzyo Rafael (bateria), Oroska (percussão), Vitor Magall (guitarra), Rapha Groove (baixo) e Guga Fonseca (teclado).
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BUGUINHA DUB
Christiano da Costa Botelho da Silva, o Buguinha Dub, vem de uma família de profissionais especializados em áudio. É músico, produtor musical, técnico de áudio e DJ. Tem, em seu currículo, trabalhos ao lado de Racionais MC’s, Lucas Santtana, Nação Zumbi, Cordel do Fogo Encantado, André Sampaio e Os Afromandinga, Planta e Raiz, N’Zambi, Lei Di Daí, Amplexos, Projetonave, entre diversos outros nomes da música brasileira. Com seu projeto Buguinha Dub – Vitrola Adubada, discoteca com frequência em festivais e festas por todo o Brasil, tocando o que ele chama de “a mais pura vertente do dub pernambucano”. Em 2010, lançou o SMD Vitrola Adubada, que está na terceira prensagem. Depois de alguns anos morando em São Paulo, Buguinha voltou a residir e trabalhar em Olinda, sua cidade.
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CHINA
Flávio Augusto Câmara, conhecido no meio artístico como China, começou a carreira musical no auge do Movimento Manguebeat, em 1996, na banda Sheik Tosado, com a qual gravou um disco. Com o fim do grupo, no começo dos anos 2000, seguiu em carreira solo. É cantor, compositor, VJ, apresentador de TV e integra a banda Del Rey, junto com músicos da Mombojó. Com mais de 15 anos na música, três álbuns bem recebidos pelo público e pela crítica e passagens por vários festivais importantes da cena alternativa, China se tornou uma figura referência no mercado da música de Pernambuco.
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CHICO SCIENCE
Francisco de Assis França, mais conhecido pela alcunha de Chico Science (Olinda, 13 de março de 1966 — Olinda, 2 de fevereiro de 1971 ) foi um cantor e compositor brasileiro, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat em meados da década de 1990.
Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou dois discos gravados: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, tendo sua carreira precocemente encerrada por um acidente de carro numa das vias que ligam Olinda ao Recife. Seus dois álbuns foram incluídos na lista dos 100 melhores discos da música brasileira da revista Rolling Stone, elaborada a partir de uma votação com 60 jornalistas, produtores e estudiosos de música brasileira. Da Lama ao Caos na 13ª posição e Afrociberdelia em 18° lugar.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Chico Science em 16ª lugar.
Chico Science participava de grupos de dança e hip hop em Pernambuco no início dos anos 1980. No final da década integrou algumas bandas de música como Orla Orbe e Loustal, inspiradas na música soul, no ska, no funk e no hip hop.
Suas principais influências músicais eram James Brown, Grandmaster Flash e Kurtis Blow entre outros artistas de destaque da soul music norte-americana. A fusão com os ritmos nordestinos, principalmente o maracatu, veio em 1991, quando Science entrou em contato com o bloco afro Lamento Negro, de Peixinhos, subúrbio de Olinda.
Misturou o ritmo da percussão com o som de sua antiga banda e formou o Nação Zumbi. A partir daí o grupo começou a se apresentar no Recife e em Olinda e iniciou o "movimento" mangue beat, com direito a manifesto ("Caranguejos com Cérebro", de Fred 04, do Mundo Livre S/A).
Em 1993 uma rápida turnê por São Paulo e Belo Horizonte chamou a atenção da mídia.4 O primeiro disco, Da Lama ao Caosteve boa receptividade da crítica e projetou a banda nacionalmente. O segundo, Afrociberdelia, mais pop e eletrônico, confirmou a tendência inovadora de Chico Science e Nação Zumbi, que excursionaram pela Europa onde encontraram Os Paralamas do Sucesso e Estados Unidos onde tocaram juntamente com Gilberto Gil onde fizeram sucesso de público e crítica. Gil considerava Chico Science (juntamente com o grupo baiano Olodum e o compositor Carlinhos Brown) como "O que surgiu de mais importante na música brasileira nos últimos vinte anos". A Nação Zumbi lançou um CD duplo em 1998, depois da morte do líder Chico Science , com músicas novas e versões ao vivo remixadas por DJs. A família de Chico Science recebeu indenização de cerca de 10 milhões de reais da montadora Fiat, responsabilizada pela morte do cantor e compositor no acidente que lhe tirou a vida, devido a falhas no cinto de segurança do carro que dirigia e que poderia ter lhe poupado a vida.
A sua versão da canção Maracatu Atômico foi o clipe que encerrou as atividades da MTV Brasil, do grupo Abril, em 30 de setembro de 2013. A Ex-VJ Cuca Lazarotto, que assim como no primeiro clipe da emissora em 1990, foi quem apresentou o videoclipe.
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COMBO X
Criado em 2007, por Gilmar Bolla 8 — percussionista e fundador da Nação Zumbi — e por músicos do bairro de Peixinhos (Olinda/PE), apresenta um poderoso arsenal percussivo de alfaias, timbales, duas baterias e muitos efeitos. A sonoridade é carregada de ritmos africanos e elementos tradicionais da cultura popular nordestina como o frevo, o maracatu e o afoxé. O primeiro CD da Combo X faz uma homenagem ao líder do Movimento Mangue, Chico Science. Mesmo com pouco tempo de estrada, já realizou shows nos festivais Rec-Beat e Porto Musical, ambos em 2013, no Recife/PE.
FORMAÇÃO
Gilmar Bolla 8 (vocal), Negro Nido (vocal), Nilo Baj (gaita e vocal), Bruno Quem Queira (bateria), Carlos Pérez (bateria), Dehlê Moura (percussão), Rinaldo Karinbo (percussão), Leo Lira (guitarra), André Negão (baixo), Bactéria (teclado e piano) e Zymba (trombone)
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DEVOTOS
Formada sob o nome de Devotos do Ódio, em 1988, por músicos do bairro do Alto José do Pinho, no Recife, o trio driblou adversidades, encarando o espírito punk do “Faça você mesmo” para produzir música inquieta tendo o bairro como inspiração. Influenciados por dub, reggae, punk rock e por bandas como The Smiths e The Cure, a Devotos participou ativamente da consolidação do Movimento Manguebeat, mesmo fazendo uma música diferenciada de bandas como Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. Durante esses 25 anos de carreira, a banda tocou nos principais festivais nacionais e em diversos países da Europa. Atualmente, é uma das bandas de punk rock/hardcore mais influentes e importantes da música brasileira.
FORMAÇÃO: Cannibal (voz e baixo), Neilton Carvalho (guitarra) e Celo Brown (bateria).
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DI MELO
Roberto de Melo Santos, conhecido como Di Melo, é cantor, compositor, poeta e artista plástico. Natural do Recife, foi morar em São Paulo no final dos anos 1960, onde iniciou a carreira artística. Em 1975, gravou seu primeiro álbum, com participações de Hermeto Pascoal, Heraldo do Monte, Cláudio Beltrame, Bolão, entre outros. Nos anos 1990, o LP tornou-se sucesso entre DJs europeus e teve a faixa A Vida em Seus Métodos Diz Calma incluída numa coletânea da gravadora Blue Note. Depois de um tempo afastado dos palcos, voltou a cantar na noite e a se dedicar às artes plásticas. Em 2011, com o lançamento do documentário Di Melo O Imorrível, sobre sua vida, teve a carreira impulsionada e passou a ser cultuado por vários artistas. Além do aclamado LP, lançou diversos CDRs.
FORMAÇÃO
Rogerman (vocal), Sanzyo Rafael (bateria), Oroska (percussão), Vitor Magall (guitarra), Rapha Groove (baixo) e Guga Fonseca (teclado).
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DJ DOLORES
Nome artístico adotado pelo sergipano Hélder Aragão de Melo quando trabalhava como designer — junto com o, hoje, roteirista e cineasta Hilton Lacerda — na dupla Dolores y Morales. Teve participação ativa na criação do Movimento Manguebeat (são dele os desenhos do caranguejo com cérebro que ilustram o Manifesto do Movimento). DJ e compositor, criou, em 1998, a Orchestra Santa Massa, mesclando música regional, programações eletrônicas, músicos e vocalistas de tendências diferentes, como a cantora Isaar e o rabequeiro Maciel Salú. Participou de alguns dos mais importantes festivais da Europa e da Ásia e lançou três discos. Criou trilhas sonoras para espetáculos cênicos: Por um Amor no Recife, de Carlos Bartolomeu; A Máquina, de João Falcão; e Folias Guanabaras, de Ivaldo Bertazzo, além de compor trilhas para audiovisuais: Enjaulado, de Kleber Mendonça Filho; Nordeste Feito à Mão, de Adelina Pontual; O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas, de Paulo Caldas e Marcelo Luna; Tatuagem, de Hilton Lacerda; entre diversos outros.
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EDDIE
Sendo uma banda com mais de 15 anos de estrada, EDDIE vem da histórica cidade de Olinda, um celeiro de bandas e artistas como Alceu Valença e Chico Science & Nação Zumbi. EDDIE despontou nacionalmente junto com Movimento Mangue Beat – um jovem movimento cultural que surgiu em Pernambuco no início dos anos 90. Sua sonoridade é leve e descontraída, como o carnaval de Olinda – fonte de inspiração para inúmeras músicas da banda. A EDDIE mistura os ingredientes rock, reggae, dub, samba e frevo para fazer uma dançante batida sonora. Em 2006 a banda EDDIE acaba de lançar seu terceiro álbum, intitulado Metropolitano, e vai realizar sua segunda turnê pelo Velho Continente durante o verão europeu.
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ISAAR
Cantora, compositora e instrumentista, Isaar Maria de França Santos começou a vida artística como brincante no Maracatu Piaba de Ouro, de Olinda/PE, em 1995. De 1997 a 2004, integrou a banda Comadre Fulozinha, com a qual gravou dois CDs e se apresentou em diversas cidades do Brasil. Integrou os projetos DJ Dolores & Orquestra Santa Massa (2001) e DJ Dolores & Aparelhagem (2004), nos quais era a cantora principal e coautora de algumas músicas. Participou da gravação de álbuns das bandas Siba e A Fuloresta, Mundo Livre S/A, Eddie e Cidadão Instigado e de várias trilhas sonoras para teatro, dança e cinema, comoDeus é Brasileiro, A Máquina e Narradores de Javé. Em 2008, compôs o elenco do projeto Era Iluminada: Tropicália, ao lado de Tom Zé, Roberta Sá e Júpiter Maçã, em São Paulo/SP. Em 2014, lançou, virtualmente, o álbum Todo Calor.
FORMAÇÃO
Isaar (voz), Rama On (baixo), Gabriel Melo (violão) e Do Jarro (percussão).
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JUNIO BARRETO
O caruaruense Junio Barreto, desde muito jovem, esteve próximo do universo musical, através do convívio com a Rádio Trans Globo, de Caruaru, que pertencia ao seu pai. Na adolescência, foi morar no Recife, onde ouviu muito rock inglês, criou seu próprio rock à frente da banda Uzzo e fez parte da Geração Manguebeat. Aboio, música de viola, baião, coco, frevo, jazz, rock e música eletrônica sempre estiveram presentes na música do cantor, compositor e poeta Junio Barreto. Há mais de dez anos, vive em São Paulo e se apresenta, com frequência, em festivais nacionais. Tem parcerias com artistas de sua geração como Felipe Cordeiro, Tulipa Ruiz, Zé Cafofinho e Otto.
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KARINA BUHR
Baiana de nascimento e criada em Pernambuco, Karina Buhr Magalhães é cantora, compositora, percussionista, atriz e ilustradora. Começou a se envolver com música através da participação em folguedos populares da Região Metropolitana do Recife, como os maracatus Estrela Brilhante do Recife e Piaba de Ouro. Criou, em 1997, com Isaar, Alessandra Leão, Renata Mattar, entre outras musicistas, o grupo Comadre Fulozinha, com o qual gravou três CDs. Também integrou as bandas Eddie, Orchestra Santa Massa, Véio Mangaba e Suas Pastoras Endiabradas e a companhia Teatro Oficina Uzina Uzona, do diretor José Celso Martinez Correa. Desde 2003, está vivendo e trabalhando em São Paulo e vem consolidando sua carreira solo.
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LIRA
Natural de Arcoverde, Sertão de Pernambuco, o compositor, poeta, ator e músico José Paes de Lira Filho, o Lirinha, desde cedo frequenta recitais e pelejas de cantadores e violeiros. Aos 12 anos, apresentou-se na capital, como convidado de Ivanildo Vila Nova, no 4º Congresso de Cantadores do Recife. Em 1997, junto com outros artistas, criou o projeto teatral Cordel do Fogo Encantado, que, anos depois, viraria uma banda. Atuou como vocalista e percussionista do grupo até o final do mesmo, em 2010. A partir daí, Lira seguiu com carreira solo. Estreou o solo teatral de sua autoria Mercadorias e Futuros em 2007 e lançou livro de mesmo nome. Paralelo aos shows, o artista continua envolvido com o teatro e a literatura.
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MACIEL SALÚ
Filho do Mestre Salustiano e neto de João Salustiano, Maciel Salustiano Soares é músico, cantor, compositor e mestre do Maracatu Piaba de Ouro, de Olinda/PE. Cresceu em contato com o cavalo-marinho, as sambadas de maracatu, a ciranda, o forró, o coco, entre outros brinquedos. Iniciou a carreira artística, ao lado de familiares, integrando os grupos Os Quentes do Forró e O Sonho da Rabeca. Em 1997, entrou para o grupo Chão e Chinelo como rabequeiro, vocalista e compositor. Participou da Orchestra Santa Massa, ao lado de Fábio Trummer, Isaar, Jam da Silva e DJ Dolores, além de compor a trilha sonora para os espetáculos Desatino do Norte e Desatino do Sul, do Balé Municipal de São Paulo e do filme Tejucupapo, curta-metragem pernambucano dirigido por Marcílio Brandão. Iniciou a carreira solo em 2003 e, atualmente, integra a Orquestra Contemporânea de Olinda.

MOMBOJÓ
Banda formada na chamada geração pós-mangue, em 2001, como Mombojó Ragajá, foi um dos primeiros grupos brasileiros a disponibilizar um álbum para download gratuito na internet. Com passagem por importantes festivais nacionais de música independente, realizaram a primeira turnê internacional, em 2006, com shows em Portugal e na Espanha. Recebeu o prêmio de Melhor Grupo Musical do Ano, da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, em 2004 e 2006. As comemorações dos 10 anos da banda renderam um especial na MTV e uma apresentação muito celebrada no festival Rec Beat, do Recife. A música da Mombojó flerta com ritmos diversos, como rock, bossa nova, lounge, surf music, jazz, samba e outras referências que se juntam para produzir um som melódico. Em 2007, morre O Rafa, que tocava flauta, trombone e violão e, em 2008, Marcelo Campello, outro integrante da formação original, deixa a banda para seguir carreira solo.
FORMAÇÃO
Felipe S. (voz e guitarra), Chiquinho (teclado e sampler), Marcelo Machado (guitarra), Vicente Machado (bateria e sampler) e Missionário José (baixo).
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MUNDO LIVRE S/A
Nos anos 1980, na garagem da casa de Fred Zero Quatro e seus irmão, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes/PE, a Mundo Livre S/A nascia como Trapaça e Serviço Sujo, inspirada pelo movimento punk e pela musicalidade de Jorge Ben Jor. O nome atual foi inspirado na série de TV Agente 86, que fazia diversas apologias a um mundo livre. Fred Zero Quatro, ao lado de Renato L e de Chico Science, foi um dos criadores do Movimento Mangue, no Recife/PE, durante os anos 1990. A música da Mundo Livre S/A é fortemente influenciada pelo samba, pelo rock inglês e pelo comportamento e estética do movimento punk. O primeiro CD da banda, que conta com a participação de vários artistas, foi bem recebido pela crítica nacional e pelo público, tornando-se um disco clássico da música brasileira. Recebeu os prêmios: Melhor Disco do Ano, da Associação Paulista dos Críticos de Arte, com Por Pouco, de 2000 e Melhor Grupo no 23ª Prêmio da Música Brasileira. Desde sua criação, passou por formações diferentes e realizou turnês nacionais e internacionais, tocando em importantes festivais de música independente.
FORMAÇÃO
Fred Zero Quatro (voz, cavaquinho e guitarra), Xef Tony (bateria), Leo D (teclados), Areia (baixo) e Tom Rocha (percussão)
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NAÇÃO ZUMBI
Banda à qual o adjetivo seminal é muito bem empregado. Criada em Olinda, no início do anos 1990, de uma união dos grupos Lamento Negro e Loustal, passou a se chamar Chico Science & Nação Zumbi. Ao lado da Mundo Livre S/A, criou o Movimento Manguebeat, considerado pela imprensa especializada o principal acontecimento da música brasileira da década. Depois de shows em várias partes do mundo, visibilidade, clipes gravados, lançamento de dois CDs — que viraram clássicos do rock nacional — a banda perdeu Chico Science, vocalista e principal compositor, num acidente de trânsito, em 1997. Depois de um período sem atividades, a banda voltou aos palcos como Nação Zumbi, com Jorge Du Peixe nos vocais principais e com a mesma formação instrumental. Com nove álbuns lançados, dois DVDs, músicas incluídas em trilhas sonoras de filmes e novelas, a banda lançou, em 2013, seu décimo CD, junto com a Mundo Livre S/A, comemorando 20 anos do Manguebeat. Além de integrarem a Nação Zumbi, os músicos da banda desenvolvem projetos musicais paralelos como Maquinado, Combo X, Afrobombas, Los Sebosos Postizos e 3 na Massa.
FORMAÇÃO
Jorge Du Peixe (voz), Dengue (baixo), Lúcio Maia (guitarra), Pupillo (bateria), Toca Ogan, Gilmar Bolla 8 e Ramon Lira (percussão)
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ORQUESTRA CONTEMPORÂNEA DE OLINDA
O percussionista Gilú Amaral convocou boa parte dos melhores da atual safra de músicos pernambucanos para compor a Orquestra Contemporânea de Olinda, junção de orquestra de frevo com baixo, guitarra e bateria. Formada em 2006, a big band caiu no gosto do público e, em 2008, já havia realizado mais de oitenta shows pelo Brasil. Entre as influências da banda estão grooves latinos, afrobeats e ritmos pernambucanos, sempre com arranjos de metais do maestro Ivan do Espírito Santo. A Orquestra já se apresentou em diversas cidades do Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, sendo indicada ao Grammy Latino 2009, na categoria de Melhor Álbum de Música Regional Brasileira.
FORMAÇÃO
Maciel Salú (voz e rabeca), Juliano Holanda (guitarra), Roque Netto (trompete e flugelhorn), Maestro Ivan do Espírito Santo (sax alto, tenor, barítono e flauta), Rapha Beltrão (bateria), Babá do Trombone (trombone), Alex Santana (tuba), Gilú Amaral (percussão), Hugo Gila (baixo) e Tiné (voz e efeitos)
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ORTINHO
Nascido no Agreste pernambucano, Wharton Gonçalves Filho, o Ortinho, é cantor e compositor. Ainda na adolescência, começou a trabalhar na Rádio Difusora de Caruaru, sua cidade natal, e integrou a banda O Pílula e Seus Cápsulas. Alguns anos mais tarde, veio morar no Recife e, em 1994, criou a Querosene Jacaré — um dos grupos mais roqueiros do Movimento Manguebeat —, onde permaneceu como vocalista até 1998. No ano seguinte, iniciou a carreira solo e logo depois foi morar em São Paulo. Ortinho tem parcerias com Chico Science, Arnaldo Antunes, Lula Queiroga, Marcelo Jeneci, entre outros. Voltou a morar em Pernambuco há alguns anos.
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OTTO
Nascido em Belo Jardim, interior de Pernambuco, o compositor, cantor e percussionista Otto Maximiliano começou a se interessar por música na juventude. No período de 1989 a 1991, viveu, trabalhou e estudou percussão em Paris, na França. Participou da formação das bandas Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, com as quais gravou os dois primeiros álbuns. Estreou em carreira solo com o CD Samba pra Burro, álbum surpreendente que recebeu boas críticas da imprensa especializada nacional, além de ganhar o Prêmio de Melhor CD de 1998, da Associação Paulista dos Críticos de Arte. O trabalho de Otto é influenciado pela música eletrônica, pelo rap e por ritmos brasileiros como o frevo, o samba, o forró, a gafieira, a música romântica, etc. Atualmente, vive em São Paulo/SP.
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QUARTETO OLINDA
O grupo nasceu em Olinda/PE, no ano de 2005, para tocar um repertório de forró tradicional autoral e alguns clássicos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Além do forró de rabeca, o Quarteto também se envolve com outros ritmos, como o baião, o xote, o samba de matuto e o coco, recebendo influência de importantes mestres da cultura popular, como Luiz Paixão, Mestre Salustiano e Biu Roque. Já se apresentou no Sudeste e, em 2012, participou de uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, no Lincoln Center, em Nova York. Logo em seguida, partiu em turnê por vários estados dos EUA. No ano anterior, o Quarteto fez a primeira turnê pela Europa.
FORMAÇÃO
Cláudio Rabeca (voz e rabeca), Yuri Rabid (baixo e vocal), Guga Amorim (percussão) e Carlos Amarelo (percussão)
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QUEROSENE JACARÉ
Criado em meados de 1994, no Recife, o grupo logo chamou a atenção do público por conta do seu rock’n’roll com referências nordestinas. Tocou três vezes no festival Abril Pro Rock; no Paredes de Coura, em Portugal; e, em 2002, fez uma turnê pelos EUA. Nesse mesmo ano, a banda suspendeu as atividades, e cada integrante seguiu seu caminho solo ou tocando em outras bandas. Nesses oito anos de muitos shows e dois álbuns gravados, a Querosene Jacaré mudou de formação algumas vezes. Ortinho saiu da banda (1998) e Alfaia assumiu os vocais. Foi com essa nova formação que tocaram no festival Rec-Beat (Carnaval de 1999). Para comemorar os 15 anos de lançamento do primeiro CD, a banda voltou a fazer shows em Pernambuco em 2013, com a formação inicial.
FORMAÇÃO
Ortinho (voz), Hélio Loyo (guitarra), Tonca (guitarra), Alfaia (baixo), Cinval (percussão) e AD Luna (bateria)
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